A comparação entre a tabela salarial dos professores do Ceará e do Piauí expõe de forma gritante a negligência e o total desrespeito do governador do Piauí e do secretário de educação para com os profissionais que dedicam suas vidas à formação de gerações. Enquanto no Ceará os professores são tratados com a dignidade e a valorização que a profissão exige, no Piauí, os docentes são relegados a salários miseráveis, que não condizem com a importância de sua missão.
É inadmissível que o governo do Piauí trate os professores com tamanha indiferença, ignorando suas demandas e insistindo em políticas que sucateiam a educação pública. Essa postura desrespeitosa demonstra não apenas a falta de compromisso com os profissionais da educação, mas também com os estudantes e com o futuro do estado.
Os professores piauienses são forçados a sobreviver com salários incompatíveis com a inflação e com o custo de vida, enquanto o governador e o secretário de educação se mantêm inertes ou limitam-se a promessas vazias. Essa realidade escancara a prioridade dada à educação: nenhuma. Não há justificativa para tamanha diferença entre os estados vizinhos, senão a má gestão e a falta de vontade política de investir na educação como deveria.
A mensagem que o governo do Piauí transmite é clara: os professores não são prioridade. E isso é um ultraje! É preciso que o governador e o secretário de educação entendam que a base de uma sociedade forte e desenvolvida está na educação. E isso começa com a valorização real de seus profissionais, com salários dignos e respeito por sua luta diária.
A paciência dos professores tem limite, e o desrespeito sistemático será cobrado. Não há como falar em avanço social e econômico no Piauí enquanto aqueles que formam todas as outras profissões são tratados com tamanho descaso. Acordem, governador e secretário, antes que a história registre o nome de vocês como responsáveis por enterrar o futuro educacional do estado.