Os colaboradores do Espaço de Saúde da Assembleia Legislativa do Piauí (ESALPI) vivem um momento de ansiedade e incerteza à medida que se aproxima a troca na gestão da Assembleia Legislativa. O sentimento predominante é de esperança de que a nova administração possa resolver um problema que afeta diretamente suas vidas: o atraso salarial que já dura dois meses.
O Espaço de Saúde é uma referência no atendimento aos servidores e seus dependentes, oferecendo serviços médicos e odontológicos, além de suporte psicológico. No entanto, a crise financeira que se arrasta há meses tem prejudicado a continuidade dos serviços e gerado insatisfação entre os colaboradores.
Com dois meses de salários atrasados, os profissionais da unidade relatam dificuldades para cumprir seus compromissos financeiros e manter o equilíbrio emocional. “Estamos enfrentando muita dificuldade. Temos contas para pagar, famílias para sustentar, e essa situação nos deixa desmotivados e apreensivos”, desabafou uma colaboradora, que preferiu não se identificar.
Além dos funcionários, médicos e fornecedores também estão com os pagamentos em atraso. Alguns desde o mês de agosto do ano passado.
Segundo fontes internas, a ausência dos repasses financeiros pela Assembleia Legislativa (ALEPI) é apontada como a principal causa do atraso nos pagamentos. A situação não só afeta a vida pessoal dos trabalhadores, mas também compromete a qualidade dos serviços prestados à comunidade legislativa.
A expectativa pela chegada da nova gestão é alta. Colaboradores e usuários do espaço acreditam que o próximo gestor terá sensibilidade para lidar com os problemas financeiros e administrativos, priorizando a regularização dos salários e a melhoria das condições de trabalho.