A mensagem dos diretores das escolas estaduais revela um profundo desrespeito pelos professores, que terão que lidar com um salário insatisfatório, a contínua desvalorização da profissão e até com atitudes que beiram o deboche. Além disso, erros de pontuação e concordância na comunicação oficial refletem uma falta de cuidado e respeito pela educação, agravando a situação.
A pergunta que fica é: quem, de fato, sai ganhando com essa negociação? A resposta parece óbvia: nem professores, nem alunos. Enquanto os docentes enfrentam um cenário de desvalorização constante e salários que não condizem com a importância de seu trabalho, os estudantes também são prejudicados. Afinal, como esperar um ensino de qualidade se os próprios educadores não são devidamente valorizados?
O atual governo, que se apresenta de forma midiática, parece estar mais preocupado com a imagem e com as aparências do que com uma real melhoria da educação. Ao invés de implementar mudanças estruturais que beneficiem os professores e, por consequência, a qualidade do ensino, opta por soluções superficiais que mascaram a realidade.
Essa postura não só desmotiva os professores, mas também compromete o futuro dos alunos, que são a verdadeira vítima desse ciclo vicioso. A educação de um estado não pode ser tratada como um jogo de interesses ou como uma plataforma para ganhar visibilidade política. É necessário que os investimentos e as ações voltadas à educação reflitam o respeito e o compromisso com o futuro das próximas gerações.
Em resumo, tanto professores quanto alunos são os grandes prejudicados por uma gestão que finge ensinar, enquanto desvaloriza aqueles que são responsáveis pela formação e desenvolvimento de cidadãos preparados para o futuro. A verdadeira pergunta é: até quando a educação será tratada com tão pouco cuidado?